quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aula 04/04/2011

Aproveitando o que a Érika disse, irei relatar apenas minha visão em relação à aula do dia 04/04/2011, sempre pontuando os exercícios trabalhados, que no texto abaixo está descrito com mais detalhes.
Como foi dito, começamos com um alongamento diferente, ao som de uma música bem agitada. Nesse momento o objetivo era a soltura das articulações. Pude perceber que algumas partes do meu corpo como (cintura escapular e pernas) tem um grau de flexibilidade mais elevado do que os outros membros (braços e pescoço) talvez isso ocorra por depositar todas as minhas tensões neles.
Após relembramos a aula anterior(foi bom, pois recuperei o que havia perdido por faltar neste dia)partimos para a percepção dos pés, pontuando, que ele era o “protagonista” dessa aula. Então ao som de uma música, começamos o enraizamento. Se fosse para destacar o que mais marcou, em minha opinião, este exercício seria escolhido. Já tinha feito antes em outra ocasião, mas nunca tive uma experiência tão profunda. Nada interferia na conexão que tinha com o solo. Eu estava ouvindo a música, mas ela não se encaixava com o que estava acontecendo naquele momento em meu corpo. É uma sensação estranha, ao tocar os pés no chão era como se realmente criassem raízes, meus braços tinha o controle próprio e estava muito lento, queria acelerar, mas era como se tivesse uma corrente de energia que passasse pelo meu corpo e impedia este acontecimento.
Enfim. Passamos para os ambientes (brasa, lodo, lama, lua, chiclete e neutro). Foi engraçado e muito divertido. Neste exercício observei tanto a mim quanto aos meus colegas. Teve um momento que parecia ser tão real que fiquei parada olhando, pensando como aquela sensação vinha em nossa mente e nosso corpo reproduzia em movimentos.
No término sentamos em circulo e tínhamos que dizer uma palavra que resumisse a aula. Minha palavra foi intimidade,pois tudo que percebi, foi um processo de intimidade, com o solo, com os outros, no meu corpo.
A  cada aula e como se  eu me ligasse cada vez mais ao meu corpo.Isso tudo e muito estranho,e tão intimo e profundo que não  há como descrever essa sensação.

Beijos ate a próxima 


Sheyna Raquel

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